Jean de La Fontaine
“Uso os animais para instruir os homens”
Jean de La Fontaine nasceu em 1621 no Castelo Thierry, em Champagne,
na França.
Filho de um guarda-florestal, passou grande parte da sua infância no campo,
o que lhe despertou o amor pela natureza e pelos animais.
Depois de ter estudado Direito, La Fontaine mudou-se para Paris, em 1658.
Rapidamente fez amizade com os grandes escritores da época, como Molière,
Racine , Boileau, Corneille e Perrault.
Aos 47 anos publicou a sua primeira colecção de fábulas.
Admitido na Academia Francesa em 1684, Jean de La Fontaine foi morar
com os seus amigos num castelo no Bois-le-Vicomte.
Morreu em 13 de Abril de 1695.
As Fábulas de La Fontaine são pequenas narrativas, escritas em verso, que
colocam em cena os animais a quem o autor empresta sentimentos e atitudes
humanas.
De cada fábula tira-se uma lição moral que nos convida a uma lição sobre os
nossos defeitos.
A lição é tão boa e bela, que La Fontaine dizia a si mesmo: “Uso os animais
para instruir os homens”.
A sua obra literária é o reflexo do que ele foi em vida: um sonhador, às
vezes distraído, apreciador do humor e do prazer, amante da natureza, dos animais
e, sobretudo, um poeta genial.
Algumas das fábulas escritas ou reeditadas por La Fontaine:
- A Raposa e as Uvas;
- A Cigarra e a Formiga;
- A Lebre e a Tartaruga;
- O Homem, o Menino e a Mula;
- A Gansa dos Ovos de Ouro;
- O Leão e o Rato.
Sem comentários:
Enviar um comentário