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sábado, 17 de abril de 2010

A 18 de Abril de 1955, morreu Albert Einstein


Albert Einstein nasceu em Ulm, na Alemanha, em 1879. Começou a falar muito depois dos três anos e quando entrou para a escola não fez nenhum professor suspeitar da sua rara inteligência. “Preferia suportar qualquer tipo de castigo a ter de papaguear coisas aprendidas”, diria Einstein mais tarde. A verdade é que os professores o consideravam sempre como “insociável e com pouca agilidade mental”.
Aos 15 anos abandonou a escola com grande satisfação e passou uns tempos no norte de Itália. Foi aí que leu obras que o marcaram para sempre, nomeadamente, o “Livro Popular das Ciências Naturais”, escrito por Bernstein em 1869. O jovem Einstein, lendo de livre e espontânea vontade, ia-se entusiasmando e saciando a sua curiosidade pela Física e a sua atracção pela infinidade do Cosmos. Auto classificar-se-ia mais tarde  como “livre pensador fanático”.
Posteriormente, tentou inscrever-se no Instituto Federal de Tecnologia, em Zurique, mas reprovou no exame de admissão. Decidiu então matricular-se num liceu, para melhorar os seus conhecimentos. No ano seguinte, conseguiu finalmente ser admitido no Instituto. Nunca foi aluno notável. De nível médio, estudava apenas o necessário para não reprovar. Digamos que Einstein é um dos casos mais flagrantes de desencontro entre a escola e a genialidade. 
No dia 30 de Junho de 1905 publica, na revista científica alemã Annalen der Physik, um artigo sobre a electrodinâmica dos corpos em movimento. Com este e outros dois artigos publicados nesse mesmo ano, Einstein estabelece as bases da Teoria da Relatividade que irá revolucionar a ciência moderna. Dá aulas em Zurique em 1909, depois em Praga e finalmente em Berlim – no momento, centro científico de grande relevância – a convite do físico Max-Planck. A sua consagração verifica-se quando recebe o Prémio Nobel, em 1921.
Ameaçado por Hitler que confisca os seus bens, Einstein abandona Berlim em 1933. Estabelece-se em Princeton nos EUA onde assume a direcção do “Institute of Advanced Studies”. Em 1940 torna-se cidadão americano.
Feroz inimigo da guerra enviou no entanto uma célebre carta ao presidente Roosevelt defendendo a pesquisa necessária ao desenvolvimento da bomba atómica para que os alemães não a desenvolvessem antes. Mais tarde dirá, com tristeza, “Fui eu que carreguei no botão!”. Em 1946, juntamente com Bertrand Russell, inicia uma enérgica campanha contra a bomba nuclear escrevendo em 1947 uma carta nesse sentido às Nações Unidas.
Aos 66 anos, Einstein recapitula o trajecto da sua vida da seguinte forma: “Havia este mundo enorme, que existe independentemente de nós, seres humanos, que permanece diante de nós como um enigma gigantesco e eterno, e que é acessível, pelo menos em parte, à nossa inspecção e ao nosso pensamento. A contemplação deste mundo acenava como uma libertação. O caminho para este paraíso não era tão confortável nem tão atraente como o caminho para o paraíso religioso. Mas mostrou-se digno de confiança e nunca me arrependi de o ter escolhido.”
É que, como gostava de dizer, “Deus não joga aos dados”.

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