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segunda-feira, 19 de abril de 2010

A 20 de Abril de 1846, nasceu Serpa Pinto


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SERPA PINTO 
No final do século XIX, grande parte do continente africano ainda era mal conhecido. Os países europeus, como Portugal, tentavam alargar os seus domínios para além das povoações costeiras, e enviavam missões para realização de viagens de exploração. Temendo perder o direito sobre algumas áreas de influência tradicional, o governo português votou fundos para uma missão de exploração ao interior da África Austral, que partiu de Lisboa em Julho de 1877. Alexandre de Serpa Pinto, um jovem aristocrata do Norte, e os seus companheiros Hermenegildo Capelo e Roberto Ivens, tinham por missão estudar as relações hidrográficas entre as bacias dos rios Zaire e Zambeze, bem como as regiões entre Angola e Moçambique, procurando ligar estas colónias por terra. Era o velho sonho da descoberta de uma via de comunicação pelo interior de África entre as duas regiões costeiras dominadas por Portugal, a que o ultimato de 1890, feito pela Grã-Bretanha, colocaria fim.

Serpa Pinto, na sua qualidade de explorador e administrador colonial português, percorreu vastos territórios da África central e meridional e fez o reconhecimento e o mapeamento do interior do continente.
sP 
Serpa Pinto passou parte da sua infância no Brasil. Ingressou no Colégio Militar com 10 anos e aos 17 tornou-se o primeiro comandante do batalhão de alunos. Após tentativa de estudo na universidade, abraçou a carreira militar e tornou-se administrador colonial. Em 1890 o seu nome era aclamado nas ruas, havia biscoitos “Serpa Pinto” e em cada cidade e vila uma das ruas principais tinha o seu nome. Um correspondente do conceituado “Letain” escreveu, por essa altura, numa crónica, a seguinte frase: “Serpa Pinto é como o toque do clarim a acordar uma nação adormecida.” Pelas suas explorações e aventureirismo, Serpa Pinto integra o imaginário colectivo do explorador português do século XIX.

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