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quinta-feira, 8 de abril de 2010

A 9 de Abril de 1553, morreu François Rabelais

François Rabelais


(1494-1553)
Considerado um dos maiores romancistas de seu país, e mesmo do mundo, pois o conjunto de sua obra é considerado pelos especialistas em literatura, a primeira "obra-universo", assim como Mallarmé, no século XIX e o irlandês James Joyce, no século XX.
Nasceu na província de Touraine, perto de Chinon, na França, em 1494. Foi frade franciscano e posteriormente passou para a ordem dos beneditinos. Filho de um advogado do rei, estudou medicina na Faculdade de Montpelier, exerceu a medicina em um hospital em Lião.
Rabelais publicou seus primeiros livros em 1532, entre eles versões dos clássicos da medicina ocidental como Hipocrates, e também, o primeiro volume do que chamou de "bobagens". Horrivéis e medonhos feitos e proezas do muito renomado Pantagruel, além do Pantagruelino Prognóstico. Essas obras alcançaram grande êxito, antes de serem proibidas pela Sorbonne. Em 1534, publicou com grande êxito, "A vida inestimável do grande Gargantua", pai de Pantagruel, e novamente foi proibida pela Sorbonne.
Como frade viaja pelo interior da França e mais tarde trabalhando como médico viajou entre a França e Itália, adquirindo, assim, grandes conhecimentos dos costumes e formas do falar do povo, suas lendas, seus dialetos, o que veio influenciar toda sua obra. Foi um critico mordaz da estagnação medieval. Como médico, Rabelais conhecia muito bem as funções alimentares da defecação; como escritor usou muito bem este conhecimento, pois os seus gigantes Gargantua e Pantagruel, tinham apetites imensos e gostavam de mesas fartas e bebedeiras, além de falar sempre do baixo corporal.
Os livros de Rabelais, usam os mais diversos recursos literários: falas ilógicas, nomes inventados, qüiproquós, confusões sintáticas, etc. Quebrando todas as regras sintáticas, fazendo um verdadeiro carnaval. Bakhtin, diz que a única lógica que Rabelais segue é a "Lógica Carnavalesca". Rabelais inventou muitas palavras que ainda hoje são usadas no vocabulário francês.
Morreu como vigário em 1553, na cidade de Meudon.

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