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quinta-feira, 13 de maio de 2010

A 14 de Maio de 1918, morreu Joaquim Pimenta de Castro

Joaquim Pimenta de Castro


Nasceu em 5 de Novembro de 1846 e faleceu em 14 de Maio de 1918. Oficial do Exército iniciou a sua carreira em 1867, tendo atingido o generalato em 1900. Quando a República foi implantada, em 5 de Outubro de 1910, comandava a 3ª Região Militar, sedeada no Porto, tendo se mantido alheado da contenda político-institucional.
No ano seguinte fez a sua primeira incursão na vida política ao aceitar a pasta da Guerra no primeiro ministério constitucional chefiado por João Chagas, função que exerceu entre 3 de Setembro e 7 de Outubro de 1911.

Em Janeiro de 1915 voltou, a pedido do Presidente da República, Manuel de Arriaga, a ocupar um cargo político na sequência da acção que ficou conhecida como o Movimento das Espadas. Desta vez, assumiu a presidência do Ministério e mais uma vez, a pasta da Guerra. Militar e não político, Pimenta de Castro não demonstrou grande capacidade para governar e contrariar a forte oposição que lhe foi movida por diversos partidos políticos e acabou por optar pela via ditatorial, perseguindo os membros do Partido Democrático e mandando fechar o Parlamento, onde este tinha a maioria. A amnistia que concedeu a monárquicos condenados, presos e homiziados só o isolou ainda mais, perdendo grande parte dos apoios republicanos e acabou por conduzir ao deflagrar de uma revolta sangrenta e violenta em 14 de Maio de 1915 na sequência da qual foi demitido pelo Chefe de Estado, preso e forçado a exilar-se nos Açores.
Em Julho seguinte, alguns dos seus apoiantes ainda tentaram que fosse eleito deputado por Ponta Delgada, mas tal não se concretizou. A partir dessa data manteve-se afastado da política, tendo apenas escrito um livro (A Afrontosa Ditadura) para justificar a sua acção enquanto chefe do Governo.

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