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sexta-feira, 21 de maio de 2010

A 22 de Maio de 334 a.c., deu-se a Batalha de Granico


Batalha de Granico em Maio de 334 a.C. foi a primeira grande vitória de Alexandre, o Grande contra o Império Persa. Nesta batalha, travada no noroeste da Ásia Menor, perto de Tróia, Alexandre venceu as forças dos sátrapas persas da Ásia menor, aliadas do soberano persa Dario, incluindo um grande número de mercenários gregos.

A batalha

A batalha ocorreu ao noroeste da Ásia Menor, próxima ao Helesponto. Lá, ocorreu um embate entre exército persa e o exército macedónio de Alexandre Magno. No mês de Déusius (Maio), após ter visitado Ílion, Alexandre foi barrado no rio Granico pelas forças persas. Os persas haviam-se posicionado do outro lado do rio, cuja margem era mais elevada que a margem em que Alexandre se encontrava.
Além de numerosos, os persas possuíam uma vantagem geográfica que fez Alexandre pensar bastante antes de mover-se. Todos se preocupavam com a profundidade do rio, e ainda mais com a subida na margem oposta, que teria que ser feita sob ataque do inimigo. Contrariando todas as recomendações, Alexandre atirou-se no rio, seguido por treze companhias de cavalaria e sob uma saraivada de flechas do temidos arqueiros persas. Com muito labor, escalou as margens íngremes e escorregadias do rio e conseguiu atingir terreno plano, já sob o ataque das forças persas que os esperavam. Os Persas caíram sobre a cavalaria Macedónia e travaram um violento combate corpo-a-corpo.
Alexandre era, obviamente, o mais visado pelos dardos inimigos, tanto que chegou a ser atingido no intervalo da couraça por um dardo, porém não se feriu. Segundo Plutarco, no meio da batalha, Alexandre travou combate corpo-a-corpo contra dois generais de Dario: Roesaces e Spitridates. Após ter feito um ataque sem sucesso contra Roesaces, Alexandre é atacado de flanco por Spitridates e atingido por um golpe de cimitarra no cimo do seu elmo, que mal pôde conter o golpe (o gume da cimitarra atingiu os cabelos de Alexandre). Spitridates já se preparava para desferir outro golpe quando Clito, O Negro, o atinge com um dardo muito bem aremessado. Roesaces cai sob um golpe da espada de Alexandre.
Após estes fatos a falange macedónia atrevessa o rio e os dois corpos de infantaria  encontram-se e começam o ataque. A infantaria persa mostra-se inferior e é logo desbaratada e perseguida, enquanto um grupo de mercenário gregos ao serviço de Dario se organiza  numa colina e pedem recapitulação a Alexandre, que a recusou. Alexandre atirou-se novamente  numa batalha sangrenta e seu cavalo é morto com um golpe de espada no flanco.
Diz-se que foram cerca de 20 mil as baixas desta batalha, na ala da infantaria. Cerca de 2500 cavaleiros teriam morrido. Alguns cronistas dizem não terem sido mais que trinta e quatro mortos para o lado de Alexandre. A batalha final contra estes mercenários foi sobremaneira difícil, pois os macedónios lutavam contra homens desesperados.
A grande vitória causou a rendição de Sardes e de muitas outras províncias marítmas do império Persa.

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