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domingo, 23 de maio de 2010

A 24 de Maio de 1639, inicia-se a guerra dos Bispos


Antecedentes da Guerra dos Bispos
       As causas da Guerra Civil Inglesa podem ser traçadas desde 1625 quando o Rei Carlos I se casa com uma francesa católica, e isso irá contrariar os puritanos que correspondiam a um terço do Parlamento. Em 1626, Carlos I nomeia o Duque de Buckingham (um parente seu) para ministrar a guerra contra a Escócia, o que contraria o parlamento. O rei então acusa o parlamento de incompetente e  desfaz o mesmo. Em Março de 1628, o rei convoca um novo parlamento que tem como líder Oliver Cromwell e em Junho do mesmo ano o parlamento elabora a Petição de Direitos que procura aumentar a importância do Parlamento frente ao rei e numa das questões da Petição alegava o consentimento do parlamento para o aumento dos impostos, ou mesmo a criação de um novo. Carlos tenta então aprovar um imposto sobre mercadorias importadas, porém o Parlamento veta a criação do novo imposto e é fechado pelo rei. Durante 11 anos Carlos I reina sem um parlamento e esse período fica conhecido como os “Onze anos de Tirania”. 
       Procurando aumentar a sua influência religiosa na Escócia, Carlos envia bispos anglicanos para lá, mas  são rejeitados e isso faz com que o monarca inglês declare guerra à Escócia em 1639 – essa guerra ficou conhecida como Guerra dos Bispos e durará até 1640 com a derrota de Carlos I. Procurando aumentar os impostos para cobrir os custos de guerra, o rei convoca um novo parlamento que recusa aumentar os subsídios e portanto é fechado em poucas semanas; essa convocação fica conhecida como “Curto parlamento” (Short Parliament). Ainda em 1640 um novo Parlamento é convocado (o Longo Parlamento), mas dessa vez os parlamentares bastante insatisfeitos com a conduta do rei já demonstram a vontade de derrubá-lo e de facto declaram-lhe guerra  quando se sentiram insultados vendo o rei enviar um exército irlandês católico lutar na guerra contra a Escócia.

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