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segunda-feira, 3 de maio de 2010

A 4 de Maio de 1929, nasceu Audrey Hepburn

Apesar de ser filha de uma baronesa holandesa e dum banqueiro inglês, Audrey Hepburn teve uma infância difícil, devido ao divórcio dos pais e ao seu débil estado de saúde. Doenças como anemia e problemas respiratórios, dificultaram a sua jovem existência.
    A seguir ao divórcio dos pais foi viver com a mãe para a Holanda, mas, pouco depois, o exército alemão invadiu a Holanda e, durante a ocupação nazi, um primo e um tio seus foram executados, ao mesmo tempo que um dos seus irmãos foi levado para um campo de concentração.
    Seguiram-se anos de tristeza, sofrimento e devastação até que a ocupação acabou quando Audrey tinha 16 anos.
    Os seus estudos decorreram na Holanda, na Arnhem Conservatory of Music and Dance e, mais tarde, em Londres, aos 17 anos, na Notting Hill Gate School, onde se tornou uma bailarina profissional. A partir deste momento começou a dançar em espectáculos, a representar em pequenos papéis de filmes e a passar modelos.
    A sua carreira começou definitivamente votada ao sucesso quando a novelista francesa Collette a descobriu e resolveu torná-la intérprete de Gigi, na Brodway e, quando pouco depois, William Wyler a iniciou na carreira cinematográfica. Foi um nunca mais parar de filmes e sucessos que a levaram à conquista de muitos prémios em número e qualidade sem par.




    Entre 1953 e 1967, Audrey Hepburn foi aclamada pela crítica que lhe teceu os mais altos elogios.
    Em 1960, casou com Mel Ferrer, de quem teve um filho, Sean. Divorciou-se em 1968 e voltou a casar com o médico Andrea Dotti, de quem teve outro filho, Luca. Separaram-se em 1970 e divorciaram-se em 1980. O actor holandês Robbie Wolders foi o seu último companheiro.
    Audrey Hepburn tornou-se Embaixadora da Boa Vontade ao serviço da UNICEF, cargo que ocupou até à sua morte.
    Durante todo o tempo que serviu esta causa, viajou incessantemente por zonas pobres e devastadas, realizando um trabalho admirável na Etiópia e na Somália.
    Este fabuloso percurso foi brutalmente interrompido quando, em 1991, lhe foi diagnosticado um cancro no cólon.
    Em 1992, a doença impediu-a de receber, pessoalmente, o mais alto galardão da sua carreira, o SAG, um prémio que lhe foi atribuído pelo conjunto da sua obra.
    Morreu em Janeiro de 1993.

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