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segunda-feira, 3 de maio de 2010

A 4 de Maio, um desastre de aviação matou a equipa de Futebol do Torino

Tragédia de Turim
O Torino era uma das equipas-maravilhas da Europa. Por exemplo, Mazzola, o capitão, só de ordenados ganhavam 90 contos por ano. Não admira que Lisboa vibrasse de entusiasmo quando os italianos fizeram questão de participar na festa de despedida de Francisco Ferreira, capitão do Benfica e da Selecção Nacional, que no futebol se lançara de azul e branco vestido. Era filho do porteiro do campo do F. C. Porto. No Jamor os italianos perderam com os benfiquistas por 3-4. Os portugueses festejaram a proeza como se de um campeonato se tratasse. Poucas horas depois choravam. Era o dia 5 de Maio de 1949. No regresso o avião fretado para a viagem a Lisboa — um Fiat G212 — embateu contra o muro circundante da basílica de Superga, situada numa colina dos arredores de Turim. Morreram 18 jogadores, incluindo o famoso Valentino Mazzola, o treinador  inglês, Leslie Lievesley, o presidente do clube, Ferruccio Novo, outros dois dirigentes e outros tantos jornalistas. Vencedor de quatro scudettos consecutivos e tendo nas suas fileiras sete jogadores da selecção azzurra, o Torino viu-se forçado a disputar as últimas quatro jornadas que faltavam do campeonato italiano com a equipa de juniores. Mesmo assim conseguiu somar 60 pontos e renovar o título, à frente do Inter (55 pontos), do Milan (50) e da Juventus (44). Foi a primeira vez que uma equipa de futebol se desfez de forma tão trágica. 

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