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sexta-feira, 7 de maio de 2010

A 8 de Maio de 1903, morreu Paul Gauguin


Paul Gauguin

Paris, 1848 - Atuana, ilhas Marquesas, 1903

Pintor francês. Aprendiz de piloto da marinha mercante e empregado de um agente de câmbios, começa a pintar como amador. Em 1876 expõe pela primeira vez e, em 1883, vive em Pont-Aven, Bretanha, com o pintor Charles Laval. Posteriormente faz uma viagem à Martinica. De novo na Europa, trabalha em Arles com Vincent van Gogh. À sua volta forma-se uma escola de pintores, a de Pont-Aven. Após uma estada em Paris, em 1892 transfere-se para o Tahiti, onde permanece até 1893. De regresso a Paris, expõe sem êxito, apesar da admiração de artistas como o poeta Mallarmé e o pintor Degas. Em 1895 volta para o Tahiti, onde, acossado pela doença e a miséria, realiza diversas obras-primas. Em 1900, melhorada a sua situação económica graças ao mercador Ambroise Vollard, instala-se nas ilhas Marquesas, também no Pacífico, onde morre.  
Como o seu amigo Van Gogh, Paul Gauguin pinta a natureza tal como ele a sente. É um pintor desligado do impressionismo. Na sua obra, a forma já não se sujeita à cor. O seu intenso cromatismo afasta-o de qualquer limitação naturalista; aplica as cores em amplas superfícies de contornos definidos.    
Conhece de perto a pintura de Cézanne e de Pissarro e, seduzido pela obra de Émile Bernard, mestre do grupo de paisagistas de Pont-Aven (na Bretanha), adopta a composição com figuras de formas simples sobre fundos abstractos. De entre as obras ambientadas na Bretanha sobressaem Le Christ Jaune e La Vision aprés le Sermon   
Instalado nos Mares do Sul, enamora-se da vida simples e amável dos indígenas polinésios, que se tornam no seu principal tema pictórico. Os protagonistas destes quadros são as mulheres e a vegetação tropical. Há que citar Femmes de Tahiti sur la Plage, Nave Nave Mahana, Te Tamari No Atua   
Nos seus últimos tempos, Gauguin, desalentado e doente, pinta uma série de quadros que expressam uma profunda preocupação existencial unida a uma sensualidade intensa, selvagem e perturbadora (Te Rerioa, Et l’or de leur corps, Les Seins aus Fleurs Rouges, Never More).

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