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quinta-feira, 13 de maio de 2010

Portugal, servo da UE


Portugal, servo da UE

Há muito que se sabia que Portugal assim como outros países da UE iriam ser controlados directamente pelos deputados e parlamento europeu. Mas os que estão de fora, o povo português, nunca esperou realmente ter de assistir a este triste espectáculo...

Pois o momento chegou. Está a acontecer. Somos já como aquelas repúblicas russas que são soberanas e independentes, mas na realidade dependem das decisões da Rússia. Uma criança sem autonomia, sem vontade própria, sem alegria. Fomos colonizados por uma nova força neo-imperialista, um novo império romano de políticos ligados, maioritariamente, a estranhos grupos privados poderosos, que garantem a expansão e o fortalecimento deste poder que cresce na sombra.

Na semana passada Sócrates até gritou com uma deputada dizendo: "A sra. não leu o nosso PEC? Não viu que não prevímos nenhum aumento de impostos?". E na 2.ª feira Teixeira dos Santos anunciava directamente da UE que o aumento de impostos poderia ser um cenário possível face às novas exigências da Comissão Europeia para que Portugal cumpra o controlo do défice.

Mas também a figura do Presidente da República foi minimizada por um indivíduo que, ao que parece sofre de Alzheimer, o que poderá explicar muito da sua falta de intervenção a favor do povo português que enfrenta um desemprego galopante e a maior destruição da economia portuguesa de que há memória, fruto de decisões económicas e políticas inapropriadas ao momento e causadas pelo Governo de José Sócrates e Teixeira dos Santos.

Muitos foram os avisos, mas Sócrates tinha um plano: construir obras faraónicas, "gastar" (em vez de investir) milhões em obras que mais não fazem do que imortalizar o seu mandato, à laia de um certo estilo salazarista: a construção de uma linha férrea, um aeroporto, uma ponte sobre o Tejo. Sócrates está embevecido com tanto poder, poder que o povo lhe deu pelo voto. Poder que só um povo maioritariamente inculto e perdido na sua pobreza europeia poderia dar a um homem que tem levado ao desmantelamento de tudo o que foi construído desde a nossa adesão à CEE.

Sócrates queria ser lembrado pelas suas obras, pelas suas medidas para o povo: o aborto, o RSI, o casamento entre pessoas do mesmo sexo, as energias renováveis... Mas o mandato de Sócrates será para sempre conhecido como o do centenário da formação da República, o pior Governo português em 100 anos e o pior Primeiro-ministro de Portugal. O tempo dirá o resto, se este Governo PS esteve realmente envolvido em tantos escândalos e corrupção de milhões como os que têm vindo a público através de investigações jornalísticas, da PJ ou até de escutas, agora conveniente e compulsivamente "apagadas".

Watergate à portuguesa: muita, muita água, e esta não é benta nem vinda da nascente... É água negra, bem suja, água que poluiu e poluirá a nossa história por muitos anos...

posto por Pedro Duarte

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