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sábado, 6 de novembro de 2010

Albert Camus, nasceu a 7 de Novembro de 1913

Albert Camus


Albert Camus
(Escritor e filósofo francês)
7-11-1913, Mondovi, Argélia 
4-1-1960, Villeblevin, França




Pertencente a uma família operária, Camus cresceu na Argélia, onde estudou filosofia. Posteriormente, filiou-se na França ao Partido Comunista (1934-1935) e em 1940 aderiu ao movimento da Resistência contra a ocupação alemã, sendo um dos fundadores, naquele mesmo ano, da revista Combat (foi redator-chefe de 1944 a 1946). Em conjunto com Jean-Paul Sartre, com quem teve uma boa amizade até 1952, foi um dos principais representantes do existencialismo francês. Como tal, influenciou de modo decisivo o sentimento vital e a concepção do mundo da geração de intelectuais rebeldes da época do pós-guerra. Camus expõe sua filosofia sobre o absurdo da existência humana no ensaio O Mito de Sísifo (1942) e no romance O Estrangeiro (1942), que assumiram o status de escritos programáticos. Camus afirma que as pessoas procuram incessantemente o sentido da existência numa vida que, na realidade, carece de sentido e na qual só é possível ganhar a liberdade e a felicidade com a rebelião. No romance A Peste (1947), no qual aparecem todos os temas de sua obra, a beleza do instante só é percebida quando se produz a ameaça da epidemia. A dimensão política desse romance, um dos mais lidos do pós-guerra, aprofunda no que é extrapolável a qualquer situação de resistência política, que, do ponto de vista de Camus, tanto podia ser a resistência francesa como o movimento de libertação argelino contra a França. Em 1954, Camus tentou em várias ocasiões atuar como mediador no conflito da Argélia. Foi-lhe atribuído o Prêmio Nobel da Literatura em 1957. Camus faleceu num acidente de automóvel. Outras obras suas são: O Estado de Sítio (1948), Os Justos (1949), ambas obras de teatro; O Homem Revoltado (ensaio, 1951) e A Queda (reportagem, 1956).

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