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quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Freddie Mercury, morreu a 24 de Novembro de 1991




Freddie Mercury nasceu em Zanzibar, uma ilha próxima à costa leste da África, em 5 de setembro de 1946, tendo sido batizado como Farokh Bulsara. Seus pais, Jer e Bomi Bulsara, são provenientes da região de Gujarati, na Índia, descendentes dos persas que para lá imigraram há mais de mil anos fugindo de perseguições religiosas. Eles fazem parte de um grupo étnico conhecido como Parsees, seguidores do zoroastrismo. Bomi Bulsara era um funcionário do estado, trabalhando como caixa da suprema corte do governo britânico em Zanzibar, na época uma colônia da Grã-Bretanha. Aos oito anos, Farok foi mandado para a St. Peter Boarding School, uma escola inglesa perto de Bombain, na Índia, onde começou a ser chamado Freddie pelos colegas. Foi lá também que formou sua primeira banda - The Hectics. Durante os anos seguintes, Freddie voltava à sua ilha natal somente para as férias. Em 1963, no entanto, Zanzibar se tornou independente e em 1964 estava à beira de uma revolução liderada pelo partido africano. Muitos ingleses e indianos tiveram que abandonar a ilha por razões de segurança, entre eles a família Bulsara, que acabou se instalando em Feltham, Middlesex, um subúrbio de Londres. Freddie tinha então 17 anos. Afeito aos esportes, tendo sido campeão de tênis de mesa aos dez anos de idade, mas principalmente apaixonado pelas artes, ele decidiu entrar para o Ealing College of Art em setembro de 1966, a fim de seguir um curso de ilustração gráfica. No Ealing, ele se tornou amigo de Tim Staffell, vocalista e baixista de uma banda chamada Smile, cujos demais componentes vinham a ser Brian May e Roger Taylor. O contato com o Smile acendeu em Freddie a vontade de fazer parte de um grupo de rock. Ele passou por algumas bandas que tentavam encontrar espaço no cenário musical londrino: Ibex, Sour Milk Sea e Wreckage, mas quando Tim Staffell resolveu sair do Smile para formar um novo grupo, Freddie não pensou duas vezes para se unir a Brian e Roger. Um pouco antes do lançamento do primeiro disco do Queen, ele decidiu mudar seu sobrenome para Mercury. Ainda em 1970, Freddie conheceu Mary Austin, gerente da butique Biba no bairro de Kensington. Os dois começaram a namorar no ano seguinte, numa relação que durou até quase o final da década de 70, quando Freddie assumiu sua bissexualidade. Apesar disso, Mary continuou sendo sua melhor amiga e pessoa de confiança. Embora a maior parte de sua carreira se confunda com a do Queen, Freddie Mercury também lançou alguns trabalhos solo: os LPs Mr. Bad Guy (1985) e, com a diva Montserrat Caballé, Barcelona (1988), e participou do musical Time, de David Clark. Aficcionado pelo balé, chegou a fazer uma apresentação beneficente, dançando Bohemian Rhapsody com o Royal Ballet de Londres, em 1979. Tanto o balé como a ópera foram elementos fundamentais no desenvolvimento de sua performance, e a verdade é que Freddie nunca deixou de se aperfeiçoar. Diz o guitarrista Brian May que, mesmo quando Freddie já estava muito doente, "sua voz, miraculosamente, se tornava cada vez melhor". Ao falecer, em 24 de novembro de 1991, devido a complicações pulmonares provenientes da Aids, o vocalista deixou sua mansão em Kensington e boa parte de sua fortuna para Mary Austin. Músicos e fãs de todas as partes do mundo prestavam suas homenagens pela morte do embaixador do rock, significando O FIM DE UMA ERA. A casa de Freddie situa-se em 1Logan Place, em Kensington, Londres. Há um muro ao redor da propriedade, que agora pertence à Mary Austin. Portanto você pode somente olhar o lado de fora da propriedade. O muro todo pintado e repleto de pixações de homenagens de fãs do mundo inteiro que aparece no vídeo "Champions Of The World" é da casa de Freddie. Freddie foi cremado num funeral, e não há túmulo ou qualquer outra lembrança para que os fãs possam visitar. Em 1992 foi inaugurada uma estátua em sua homenagem em Montreux, na Suiça. É muito provável que seus pais tenham ficado com suas cinzas. Os pais de Freddie, seu último namorado, Jim Hutton e os assistentes Peter Freestone e Joe Fanelli também foram beneficiários, assim como entidades de apoio a doentes de Aids. Por seus amigos e colegas, Freddie é lembrado como um espírito livre, criativo, generoso, cheio de energia, talento e excelente senso de humor. Por nós, ele será sempre lembrado pela soma de todas essas qualidades expressa em música: Bohemian Rhapsody, March of the Black Queen, Love of my Life, We are the Champions, Crazy Little Thing Called Love, Barcelona e muito, muito mais…

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