Previsão do Tempo

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Pier Paolo Pasolini, morreu a 2 de Novembro de 1975

Pier Paolo Pasolini
(Escritor e diretor de cinema italiano)
5-3-1922, Bolonha 
2-11-1975, Óstia
















Acabada a Segunda Guerra Mundial, Pasolini foi o intelectual mais controverso da Itália. Em 1949, na Bolonha, foi expulso do sistema educativo por sua condição de homossexual e também excluído do Partido Comunista. Mais tarde, trabalhou como jornalista, escritor e argumentista (para Fellini, entre outros) em Roma. Suas publicações e filmes, sobretudo a partir de 1961, tiveram grande influência na esquerda italiana e exerceram grande atração no público. Nos romances Vadios (1955) e Uma Vida Violenta (1959), o tema central é o indivíduo que leva a vida à margem da sociedade. Aos romances seguiram-se os primeiros filmes, Accattone (1961) e Mamma Roma (1962), ainda claramente influenciados pelo neo-realismo. Seus filmes posteriores revelaram toda a sua sensibilidade e delicadeza; alguns deles abordaram também temas clássicos e antigos (Medéia, em 1969, com Maria Callas). Seu último e mais provocador filme foi Saló ou Os 120 dias de Sodoma (1975). Nele, Pasolini misturou ostensivamente a República fascista de Salò com um modelo de romance do marquês de Sade. O resultado é um arrebatador conjunto de imagens. O diretor filmou ainda Decameron (1970), Contos de Canterbury (1973), que recebeu o Urso de Ouro do Festival de Berlim, e As Mil e Uma Noites (1974). Foi assassinado numa praia perto de Roma.

Sem comentários:

Enviar um comentário