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sábado, 20 de novembro de 2010

René François Ghislain Magritte, nasceu a 21 de Novembro de 1898

René François Ghislain Magritte (Lessines21 de Novembro de 1898 ― Bruxelas15 de Agosto de 1967) foi um dos principais artistas surrealistas belgas, ao lado de Paul Delvaux.

Magritte nasceu em 1898 e morreu em 1967. Ao ser classificado de surrealista, reagiu e disse fazer uso da pintura com o objectivo de tornar visíveis os seus pensamentos. Magritte foi de facto um surrealista, mas foi também um pensador. O seu trabalho é sempre complexo e obriga ao raciocínio, à interpretação e ao estudo. Os quadros de Magritte não podem ser simplesmente vistos. Precisam ser pensados. Todo o surrealismo tem um trago de loucura que revela toda a genialidade. E Magritte é genial.

2006022804 The Dangerous Liaison Magritte18Q
The Dangerous Liaison, 1926
Baseadas na imagem do espelho, as certezas perceptíveis são novamente chamadas. A relação entre o espelho e aquilo que reflecte, uma relação vulgarmente considerada indissolúvel, surge quebrada. Uma jovem nua pode ver-se numa perspectiva alterada no espelho por trás do qual está de pé, contudo o observador que está colocado à frente do espelho esperaria ver-se reflectido nele.
 Pintura Arte Magritte
Le Blanc-Seing, 1965
Coisas visíveis podem ser invisíveis. Se alguém cavalga por um bosque, a princípio vemo-lo, depois não, contudo sabemos que está lá. Todavia, os nossos poderes de pensamento abrangem tanto o visível como o invisível.
 Pintura Arte Magritte
L'Empire des Lumieres, 1954
Uma cena nocturna sob um céu diurno. Só a um segundo olhar reconhecemos a natureza surreal desta cena aparentemente realista. Magritte interpretou-a da seguinte forma: "... a paisagem leva-nos a pensar na noite, o céu no dia. Na minha opinião, esta simultaneidade de dia e noite tem o poder de surpreender e de encantar. Chamo a este poder poesia."
 Pintura Arte Magritte
Le seducteur, 1953
O observador é seduzido por uma ideia que é poética e plausível ao mesmo tempo, a de um objecto assumindo a substância do material em que se sente à vontade. Aqui, por exemplo, o navio é construído de água, tornando-se por isso uma espécie de "castelo do ar" da pintura e do mundo das ideias de Magritte.
 Pintura Arte Magritte
The Son of Man, 1926
É provavelmente dos quadros mais famosos de Magritte. Ele define-o desta forma: "Tudo o que vemos esconde outra coisa, e nós queremos sempre ver o que está escondido pelo que vemos.

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